terça-feira, 8 de julho de 2014

Resenha do filme : A culpa é das estrelas

Olá meninas então ontem segunda 07) fui assistir  o filme a Culpa  é das Estrelas ..

Todo livro que você lê tem um impacto diferente na sua vida. Alguns, você lê e, no dia seguinte, está tudo igual. Outros conseguem entrar em você de forma que ficção e realidade tornam-se uma coisa só e os personagens fazem parte de você. Com A Culpa é das Estrelas, do aclamado escritor John Green, é quase impossível não sentir que, após lê-lo, algo está diferente: você.

Aguardo ansiosamente pela adaptação de “A culpa é das estrelas” desde que li o livro – e me enchi de lágrimas e sorrisos do início ao fim. Eu soube que iria gostar do que veria no cinema, que iria me apaixonar ainda mais pelos personagens e que sim, iria chorar com o final. Só que eu não imaginei que minha garganta se fecharia e meus olhos se encheriam de lágrimas desde as primeiras cenas; também não pensei que eu sairia do cinema tão feliz, tão realizada e de alma lavada, por ver que o filme pôde traduzir a alma do livro de forma bastante fiel e transmitir sentimentos tão profundos, quase da mesma forma que as palavras.
John Green só pode ser alguém de outro planeta para escrever uma história tão perfeita; é claro que já conhecia todo o enredo, mas vê-lo novamente, criando vida e ganhando rostos, cenários e cores foi espetacular. Creio que deva ter sido emocionante para todos os leitores – e para aqueles que não leram o livro também, pois a história foi muito bem explicada no filme, não deixando espaços em branco.
Na verdade, a primeira resenha que fiz desse filme, consistia em repetir 350 vezes a palavra “Lindo”, mais 350 “Assistam”. Mas achei que ia ficar sem graça, então coloquei tudo pra fora aqui, e vou ter que falar em tópicos. Não vou falar sobre a história, pois creio que vocês já conheçam (se não, leiam aqui a resenha do livro!), e vou me ater, aqui, apenas ao que senti ao assistir o filme.

Fidelidade ao livro: Não imaginei que um dia veria um filme tão fiel ao livro, e fiquei muito, MUITO feliz de ver que isso aconteceu com ACEDE. É claro que a participação do John nas filmagens ajudou nesse fato, e creio que isso foi uma das muitas coisas que deixou os amantes do livro tão felizes. Inclusive, muitas das frases do livro foram trazidas para o filme, em sua íntegra. E é tão, tão lindo!


Conversas de celular: Achei que as mensagens trocadas por Hazel e Gus foram uma surpresa no filme: ao invés das filmagens tradicionais, mostrando o smartphone, foram colocados efeitos visuais com o texto. A mesma coisa aconteceu com os poucos e-mails mencionados. Acho que combinou com o estilo do filme, e eu adorei!



Acredito que não preciso dizer o quanto gostei desse filme, e o quanto chorei. Ele passou direto pelos tops da minha lista de favoritos, e ocupa o primeiro lugar. Não há palavras que expliquem a dor que a história me deixou e, ao mesmo tempo, a felicidade de ter conhecido algo tão simples e bonito como o amor de Hazel e Gus – mesmo que fictício. Mas quantas vidas reais não existem com uma história parecida? O final me deixou com dor no peito, e os últimos dias – aqueles últimos dias felizes – foram de cortar o coração. Eu quero assistir mais vezes, pois esse é o filme do ano, da década… Por favor, assistam. Tendo lido o livro ou não, assistam! E não esqueçam dos lencinhos, porque eu garanto que eles serão necessários.

Música:

A música de Ed Sheeran, composta para o filme, é muito bonita

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